Aulas ajudam na recuperação da saúde de crianças internadas
O projeto Classe Hospitalar, implantado pelo Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Especial, obriga todos os hospitais a terem profissionais de educação. O objetivo do projeto é fazer com que
as crianças que estão internadas nos hospitais não se atrasem nos estudos.
No Hospital Universitário de Brasília (HUB), alunos de pedagogia da Universidade de Brasília (UnB) e de faculdades particulares cumprem estágio obrigatório, duas a três vezes por semana, acompanhando as crianças. Além disso, o hospital recebe alunos de psicologia, enfermagem e nutrição e voluntários.
Diariamente, o HUB conta também com as pedagogas Renata Oliveira e Adelina Droesher. Mais do que educadoras, elas assumem um pouco o papel de mãe das crianças, pois se envolvem e fazem de tudo para amenizar o sofrimento e ajudar na recuperação dos pequenos pacientes. Adelina é pedagoga da pediatria cirúrgica e orientadora educacional na área de educação especial. Renata é pedagoga da pediatria clínica.
O hospital atende pacientes de 0 a 16 anos, mas há pacientes que cresceram internadas, como crianças que têm câncer ou osteogênesis imperfecta (ossos de vidro). Nestes casos, eles permanecem lá até os 18 anos e alguns já estão até mesmo casados. Segundo Renata, o primeiro passo é avaliar a disposição do paciente. Quando a criança está muito debilitada são utilizados jogos pedagógicos, como o banco imobiliário, em que a criança aprende a fazer continhas, jogo da memória e de regiões do Brasil. Isto é, mesmo sem perceber, a criança aprende brincando.
Além das aulas de recuperação escolar, também há recreação, computador, festinhas e o projeto História Viva em Hospital. Através de livros que prendem a atenção com desenhos em auto-relevo e outros artifícios, as crianças interajem e se distraem, esquecendo da doença, afirma Renata. A maior parte dos brinquedos e livros são doados por voluntários, recrutados pelas pedagogas. A decoração dos quartos, que são pintados de rosa ou azul com faixas de bichinhos foi pago com dinheiro do bolso das profissionais.
As dificuldades encontradas são o ambiente, pois as aulas são ministradas em uma sal
a que serve também para consultas e como refeitório. Outra dificuldade é que algumas escolas não mandam o dever de casa e o conteúdo que a criança deveria estar estudando, principalmente os de 5ª a 8ª séries. Ao contrário dos professores de 1ª a 4ª série, que fazem visitas aos alunos internos e trazem cartinhas dos colegas de turma.
O sonho das pedagogas é o término do Instituto Pediátrico, que está sendo construído dentro do hospital. O instituto vai contar com sala de aula, refeitório, brinquedoteca e consultório. Isso facilitará a rotina de horários, além de trazer maior conforto.
O projeto Classe Hospitalar, implantado pelo Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Especial, obriga todos os hospitais a terem profissionais de educação. O objetivo do projeto é fazer com que

No Hospital Universitário de Brasília (HUB), alunos de pedagogia da Universidade de Brasília (UnB) e de faculdades particulares cumprem estágio obrigatório, duas a três vezes por semana, acompanhando as crianças. Além disso, o hospital recebe alunos de psicologia, enfermagem e nutrição e voluntários.
Diariamente, o HUB conta também com as pedagogas Renata Oliveira e Adelina Droesher. Mais do que educadoras, elas assumem um pouco o papel de mãe das crianças, pois se envolvem e fazem de tudo para amenizar o sofrimento e ajudar na recuperação dos pequenos pacientes. Adelina é pedagoga da pediatria cirúrgica e orientadora educacional na área de educação especial. Renata é pedagoga da pediatria clínica.
O hospital atende pacientes de 0 a 16 anos, mas há pacientes que cresceram internadas, como crianças que têm câncer ou osteogênesis imperfecta (ossos de vidro). Nestes casos, eles permanecem lá até os 18 anos e alguns já estão até mesmo casados. Segundo Renata, o primeiro passo é avaliar a disposição do paciente. Quando a criança está muito debilitada são utilizados jogos pedagógicos, como o banco imobiliário, em que a criança aprende a fazer continhas, jogo da memória e de regiões do Brasil. Isto é, mesmo sem perceber, a criança aprende brincando.
Além das aulas de recuperação escolar, também há recreação, computador, festinhas e o projeto História Viva em Hospital. Através de livros que prendem a atenção com desenhos em auto-relevo e outros artifícios, as crianças interajem e se distraem, esquecendo da doença, afirma Renata. A maior parte dos brinquedos e livros são doados por voluntários, recrutados pelas pedagogas. A decoração dos quartos, que são pintados de rosa ou azul com faixas de bichinhos foi pago com dinheiro do bolso das profissionais.
As dificuldades encontradas são o ambiente, pois as aulas são ministradas em uma sal

O sonho das pedagogas é o término do Instituto Pediátrico, que está sendo construído dentro do hospital. O instituto vai contar com sala de aula, refeitório, brinquedoteca e consultório. Isso facilitará a rotina de horários, além de trazer maior conforto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário