
Sidarta Ribeiro, que ganhou projeção no exterior, hoje é um dos mais reconhecidos cientistas do mundo
O neurologista Sidarta Ribeiro, 35 anos, voltou ao Brasil após experiência de cinco anos em um dos mais importantes laboratórios do mundo, o “Nicolelis Lab", do Departamento de Neurobiologia da Universidade de Duke, em Durham (EUA), para dirigir o Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN-ELS).
Formado em biologia na Universidade de Brasília (UnB), com mestrado em biofísica na
Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutorado em neurobiologia cognitiva molecular pela Universidade Rockefeller, na Carolina do Norte (EUA), ele afirma que o Brasil tem muito que crescer na área de neurociência.
Sua paixão pela neurociência surgiu no final do curso de Biologia, na UnB. Ele afirma que a experiência na UnB foi maravilhosa: “Me deu régua e compasso”. Lá, realizou suas primeiras pesquisas sobre mente e memória, mapeando regiões de cérebros de pássaros ativadas por cantos.
O Instituto Internacional de Neurociências de Natal (IINN-ELS) foi inaugurado oficialmente no dia 23 de fevereiro, mas opera em regime experimental desde o início de 2006. O instituto nasceu da vontade de três cientistas brasileiros expatriados: Sidarta Ribeiro, Miguel Nicolelis e Cláudio Mello. Os pesquisadores tinham um sonho em comum: fazer com que a neurociência ganhasse espaço e, ainda, passasse a fomentar o desenvolvimento social de regiões carentes do país onde nasceram. O IINN-ELS realiza uma ação conjunta entre desenvolvimento tecnológico e social. A começar pela localização do instituto, que foge do eixo Rio - São Paulo.
O sonho começou a transformar-se em realidade com a inauguração do primeiro pólo de neurociência, em Natal. Através dele, jovens e crianças tomam gosto pela neurociência. O projeto-piloto começou em janeiro de 2006 com a educação científica de 150 crianças, na pequena Macaíba, e agora está sendo iniciado um projeto com 250 crianças em Natal e outras 300 em Macaíba. A localização do segundo pólo está projetada para localizar-se no estado do Piauí, e outros devem ser criados em regiões carentes do norte, nordeste e centro-oeste, disse o pesquisador.
O cientista afirma que está sendo desenvolvida, no centro de pesquisas, a biocompatibilidade de eletrodos. Eles são implantados em cérebros de ratos e é verificado quais tipos de eletrodos causam menos problemas. A resposta inflamatória foi menor do que a prevista. Essa descoberta possibilita movimentar próteses, por exemplo.
Outra pesquisa importante é a da relação da memória com o sono. Segundo Sidarta, a memória fica guardada no nosso cérebro, e é ativada enquanto dormimos. Enquanto estamos acordados, muitas coisas competem com nossa memória, por isso as lembranças vêem melhor à nossa mente durante o sono. Essa pesquisa pode contribuir no avanço contra doenças neurológicas.
Sidarta conta que a experiência no instituto tem sido fantástica e ao mesmo tempo difícil, mas vale a pena. O instituto vem colhendo frutos e pode-se perceber uma mudança comportamental positiva nas crianças que participam da iniciação científica. Quem sabe são estas crianças a futura geração de cientistas do Brasil? Sidarta Ribeiro acredita que sim.
O neurologista Sidarta Ribeiro, 35 anos, voltou ao Brasil após experiência de cinco anos em um dos mais importantes laboratórios do mundo, o “Nicolelis Lab", do Departamento de Neurobiologia da Universidade de Duke, em Durham (EUA), para dirigir o Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN-ELS).
Formado em biologia na Universidade de Brasília (UnB), com mestrado em biofísica na
Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutorado em neurobiologia cognitiva molecular pela Universidade Rockefeller, na Carolina do Norte (EUA), ele afirma que o Brasil tem muito que crescer na área de neurociência.
Sua paixão pela neurociência surgiu no final do curso de Biologia, na UnB. Ele afirma que a experiência na UnB foi maravilhosa: “Me deu régua e compasso”. Lá, realizou suas primeiras pesquisas sobre mente e memória, mapeando regiões de cérebros de pássaros ativadas por cantos.
O Instituto Internacional de Neurociências de Natal (IINN-ELS) foi inaugurado oficialmente no dia 23 de fevereiro, mas opera em regime experimental desde o início de 2006. O instituto nasceu da vontade de três cientistas brasileiros expatriados: Sidarta Ribeiro, Miguel Nicolelis e Cláudio Mello. Os pesquisadores tinham um sonho em comum: fazer com que a neurociência ganhasse espaço e, ainda, passasse a fomentar o desenvolvimento social de regiões carentes do país onde nasceram. O IINN-ELS realiza uma ação conjunta entre desenvolvimento tecnológico e social. A começar pela localização do instituto, que foge do eixo Rio - São Paulo.
O sonho começou a transformar-se em realidade com a inauguração do primeiro pólo de neurociência, em Natal. Através dele, jovens e crianças tomam gosto pela neurociência. O projeto-piloto começou em janeiro de 2006 com a educação científica de 150 crianças, na pequena Macaíba, e agora está sendo iniciado um projeto com 250 crianças em Natal e outras 300 em Macaíba. A localização do segundo pólo está projetada para localizar-se no estado do Piauí, e outros devem ser criados em regiões carentes do norte, nordeste e centro-oeste, disse o pesquisador.
O cientista afirma que está sendo desenvolvida, no centro de pesquisas, a biocompatibilidade de eletrodos. Eles são implantados em cérebros de ratos e é verificado quais tipos de eletrodos causam menos problemas. A resposta inflamatória foi menor do que a prevista. Essa descoberta possibilita movimentar próteses, por exemplo.
Outra pesquisa importante é a da relação da memória com o sono. Segundo Sidarta, a memória fica guardada no nosso cérebro, e é ativada enquanto dormimos. Enquanto estamos acordados, muitas coisas competem com nossa memória, por isso as lembranças vêem melhor à nossa mente durante o sono. Essa pesquisa pode contribuir no avanço contra doenças neurológicas.
Sidarta conta que a experiência no instituto tem sido fantástica e ao mesmo tempo difícil, mas vale a pena. O instituto vem colhendo frutos e pode-se perceber uma mudança comportamental positiva nas crianças que participam da iniciação científica. Quem sabe são estas crianças a futura geração de cientistas do Brasil? Sidarta Ribeiro acredita que sim.
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